A vida inteira fomos acostumados a ouvir que corpo bonito era sinônimo de muita malhação e dieta. É fato que cuidar da alimentação e praticar exercícios físicos é bom pra todo mundo. Se nos deixa mais bonitos, melhor ainda, não é mesmo? Pois ser gordinho sempre esteve fora de moda, até que a revolução das meninas mais cheinhas se iniciasse através de blogs no chamado movimento Plus Size.
Beth Ditto (primeira imagem) e Preta Gil (acima), dois exemplos de meninas plus size orgulhosas lá fora e aqui.
Depois que essas corajosas rechonchudas começaram a se valorizar, aceitar os quilinhos extras e reivindicar que o mercado atendesse aos seus desejos de consumir moda, tamanhos grandes começaram a invadir vitrines e prateleiras de lojas em todo mundo.
Editorial da revista Cosmopolitan Australia, com as modelos e irmãs Courtney e Laura Wells. A primeira, plus size, e a segunda straight size.
Todos os dias, um número maior de peças recebe etiquetas GG, XG, XX. Marcas e estilistas renomados como Chanel, Dolce & Gabbana, Alexander McQueen, YSL, Fendi e Roberto Cavalli já planejam investir em coleções até o número 48. Em alguns casos, até o 54. Aqui no Brasil, a Renner é precursora no segmento.
O show de formosura Mariah Carey é o melhor exemplo do fenômeno na música internacional.
O que era fashion virou fa(t)shion, pelo menos nos blogs que não param de ser criados. Lá, meninas acima do peso mostram como ser lindas e atuais sem sofrer para se tornarem magras. Confira aqui e aqui alguns deles. Um novo mercado passa a surgir na moda, não só em modelagens de tamanhos grandes, mas também com a invasão das modelos plus size no mainstream. Até o programa America's Next Top Model, que seleciona new faces todos os anos, recebe inscrições desse biotipo de meninas. Além que ter que se submeterem a pressão da competição, submetem-se ainda à pressão de serem gordinhas. Elas tem que dobrar seu desempenho, para pelo menos chegar ao nível das modelos magras.
A Ivete eu coloquei aqui por pura maldade. Só porque ela se acha magra quando na verdade ela é cheinha e chatinha.
Algo que também estamos super acostumados a acompanhar em sessões de moda em sites e programas de TV são as famosas dicas do que "pode" e "não pode", para gordinhas e gordinhos. O que vale é o bom senso sempre. Minha intenção com esse post não é debater esse quesito, ainda mais porque se essas meninas e meninos se sentem bem na forma em que estão, de que vale dizer que listras verticais "não pode"? Bobagem! Certo?
Eventos de moda temáticos estão acontecendo em todo o Brasil, e repercutindo no exterior. A Vogue Curvy (é até a Vogue tem edição especial!) recentemente noticiou o Plus Size Fashion Weekend (acima).
Via de regra, gordinhos e gordinhas devem respeitar suas curvas extras com tecidos mais encorpados, como alfaiataria, e menos molengos como malhas, por exemplo. Estampas são permitidas, desde que acompanhando a proporção do corpo.
Aliás, esse é um ponto super importante. Quantas vezes você já passou por uma fofinha com uma bolsa minúscula a tiracolo? Fica muito ruim, né? Portanto: tamanhos grandes, acessórios e estampas grandes. Nada de querer entrar em um tamanho menor ou usar uma peça só porque é tendência. E isso não vale só para o pessoal plus size, concordam?
Desfile da grife italiana Elena Mirò, especializada em tamanhos grandes, na Semana de Moda de Milão.
Me agrada muito esse tipo de roupa estruturada para as meninas e mulheres maiores. Esses modelos são da Trentacosta. Mesmo assim precisa de uma lista do que "pode" ou não? Confere aqui o que elas mesmas pensam.
2 se meteram:
Adorei o cheia e chatinha para a Ivete Sangalo, ohhh mulher insuportavel credo!
Adorei o post!
aiii honey amei o post!
tipo de coisa que tem que espalhar ;)
a propósito, Ivete ali arrasou, ela não tem nada que ficar se achando magrinha e sarada! ela tem que se assumir cheinha mesmo (e chatinha, aham!)
keep on bloggin'!
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