Elas não são novidade e aparecem nas coleções e nos pés das mais clássicas às mais antenadas há bastante tempo. As sapatilhas, preferência até o século XVI, quando ninguém curtia muito salto, fizeram até os homens se renderem. Na época, os meninos também usavam sapatinhos baixos que lembram os modelos femininos baixos de hoje.
A popularização viria mesmo com Brigitte Bardot, praticante de ballet clássico, que pediu para Rose Repetto – da marca de produtos de ballet Repetto – que fizesse um modelo de sapatilha que ela pudesse usar informalmente. O resultado foi o modelo Cendrillon, criado em 1956, que Bardot usou em cena no filme “E Deus criou a Mulher”, de Roger Vadim, e também no tapete vermelho do Festival de Cannes daquele ano.
Contudo, a tendência se fixaria quando, um ano depois, Audrey Hepburn usaria ballerinas no filme “Cinderela em Paris”, com vestido de gala. Muitos anos e várias propostas depois, as sapatilhas são febre entre as meninas. O filme Cisne Negro atualizou as sapatilhas nos pés de Natalie Portman. As coleções de inverno brasileiras da New Order e da Maria Bonita Extra trouxeram os modelos para a atualidade, no maior clima aula de ballet.
O modelo é democrático e fica bem nos pés de todo tipo de mulher. Basta prestar atenção ao momento. Elas vão bem em ocasiões informais, no trabalho, e até