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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

COKEtel de verão

Antes das compras e durante o espumante: Camila, a vendedora mais querida de todas, Vini, eu e o Ander, amigos queridões.

Aconteceu na última quinta-feira, no Shopping Moinhos em Porto Alegre, o lançamento da coleção verão da Coca Cola Clothing. A função foi aberta para blogueiros e jornalistas de moda e tomou conta da loja, que é a única no mundo. André Jório, brand director da marca, recebeu a todos com muita atenção e simpatia e falou sobre a história da empresa, o desenvolvimento da coleção atual e da próxima, além de explicar sobre como a loja foi desenvolvida. "Como cor predominante escolhemos o branco, e o vermelho característico da Coca coloriu os cabides", explica. Todo o piso da loja é feito com garrafas de vidro recicladas, e dentro há um refrigerador, à espera de umas cocas geladinhas. 

André Jório, o sorridente brand director, ao lado das blogueiras e de Liciane Brikalski, a dona da marca, que é uma fofa!

Pra quem não lembra, a coleção de verão da marca foi desfilada por Olivia Palermo no último Fashion Rio, cheia de referências 70's. O branco foi predominante, ao lado dos laranjas e beges. Florais, rendas clarinhas e as já tradicionais prints das camisetas encheram a passarela do clima bo-ho. Para efeito da década em questão, muitos ponchos, blusas de camurça e franjas que nem chegaram à coleção comercial. Aliás, pouco do que se viu no desfile está à venda.


Imagem de campanha: looks setentinhas supereasy de adotar.


Para saber mais, acesse o site da marca e o Facebook da loja.

As peças da campanha, em maioria, estão disponíveis na loja.
Edição de imagens: Lucas Presotti

sábado, 22 de outubro de 2011

O poder do cinto masculino



Modelo da Urban Outfitters, disponível no site por $24.

Para nós meninos, uma das coisas mais difíceis para incrementar o styling é adotar acessórios bacanas que realmente façam a diferença sem ficar over e parecer brega. Um dos itens mais clássicos da nossa gaveta de acessórios é o cinto, que a cada estação recebe uma repaginada. Mas me conta: quantas vezes você só comprou um cinto apenas para ajustar a calça ou a bermuda ao invés de dar um up na podução final? Pois isso mudou, meninos!


Para atualizar o cinto no verão, use com camisas e camisetas por dentro da calça ou pelo menos a parte da frente das peças. Looks de Londen Dager, Dolce & Gabbana e Louis Vuitton.


Nas passarelas internacionais, o hype é o cinto fino. O modelo preto da Londen Dager contrasta com os tons açucarados da camisa e da bermuda e combina com o sapato. Para não ficar careta, prefira um tom intermediário entre as peças e evite o efeito sapato/cinto da mesma cor. Para a Louis Vuitton (última imagem) a coordenação cromática é certeira. Repare que as peças não têm necessariamente as mesmas cores, mas todas são da mesma família. Na imagem do meio, da Dolce & Gabbana, um truque que pode ser copiado em casa: faça cintos com o cós de algum jeans que não usa mais e aplique em outras peças. Bacana, né?


Cores e mais cores divertem os looks de verão, todos arrematados por um bom cinto. Propostas de Ausländer, Alexandre Herchcovitch e Colcci.

Aqui no Brasil, os cintos diminuíram na largura, apesar de não serem tão finos quanto lá fora. Os campeões ainda são os beges e marrons, com destaque para os coloridos, em produções easy color blocking. Acima, combo perfeito da Ausländer, de camisa + bermuda de barra dobrada + mocassim + bolsa + cinto. Na de Alexandre Herchcovitch, o mesmo combo, mas com sandália. Para a Colcci, o cinto vem em formato de corda colorida fechada com uma simples amarração. Como complemento, blazer ajustado. Just perfect ;)


1. De lona, bege, da Renner: R$29,90 | 2. Listrado em lona com fivela dupla, Riachuelo: R$19,90 | 3. Couro croco da Zara: $59.90 
 
E para provar que é possível transformar os looks diários de forma eficiente e baratinha, veja alguns modelos de lojas de departamento, que podem ser comprados pela internet. Caprichem!


Edição de imagens: Lucas Presotti

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Momento Provador: BGO Company

Semana passada recebi algumas peças da BGO Company, uma empresa têxtil que atua há 19 anos no ramo, de Santa Catarina para todo o Brasil. A marca possui 7 lojas próprias onde comercializa peças exclusivas e ainda vende para multimarcas. O grupo também conta com linhas feminina (Miss Masy) e infantil (Miss Masy Teens e Kids e Bugaloo Teen e Kids). Confesso que à primeira vista me assustei com a profusão de printings das camisetas. Elas têm a parte frontal e traseira completamente estampada, mesmo na polo listrada. A melhor surpresa porém, foi a malha das peças. Superconfortável e com aspecto resistente, evoluiu  tranquilamente durante todo o dia que usei. Vesti o modelo cinza (acima) e adorei.

A polo não faz meu estilo, e como não pude escolher, não tive muito o que fazer. Experimentei e não consegui combinar, mas a cor-base é linda e ficou linda na minha pele clara, veja abaixo. A empresa parece ser bem estruturada, apesar de me enviar o CD com o lookbook e campanha completamente vazio. O catálogo chegou intacto e resolveu minha curiosidade em conhecer a marca. A coleção verão masculina traz muitas camisetas e polos (ultraestampadas) jeans cheios de interferências (que não me agradam particularmente) e boas bermudas de lavagem clara e justinhas que eu gostaria demais de ter recebido. Se quiserem me enviar com um CD gravado, eu topo, tá BGO? E falem a verdade, tô lindão, hein?


Se quiser conhecer mais da marca, acesse o site: www.bgocompany.com.br

Fotos: Fátima Dresch
Produção: Rosana Finger
Edição de imagens: Lucas Presotti

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Jogadores de futebol: muito dinheiro e pouco estilo

A união do dinheiro com o mau gosto é uma dupla explosiva para os jogadores de futebol. Para eles, a questão é gastar e exibir peças caras sem nenhuma conexão, e com muito brilho e informação. Na ânsia de ofuscar os outros colegas fora dos campos, vale tudo. Inclusive assumir a homossexualidade e usar cabelos megaestranhos. Eu só fico me perguntando uma coisa: esse povo não vive pela Europa, tem acesso às melhores coisas e lugares? Não tem nenhum amigo mais orientado pra ajudar ou um stylist para pagar?

Rycharlison é desses. O Google me disse que ele joga no Atlético Mineiro, mas isso não interessa. Repare na façanha do look 1, acima. Rick (haha) saiu todo bonito às compras vestindo lencinho estampado na cabeça e maxibolsa. Na segunda tentativa fashion (not) a temível gola para fora de um blazer branco. E pra fechar com chave de ouro, o combo baby look + colete + lenço. Ah! e os lindos cabelos.

Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo, é a cara da pobreza, apesar de ser multimilionário. Capricha nas regatas e camisetas ultraestampadas combinadas à bermudas na mesma linha. Note a belezura dos cordões. O primeiro é uma enorme cruz. o segundo, uma gargantilha presa ao pescoço, e a última, um R de... hehe.
Nosso queridíssimo Neymar (nosso?) joga no Santos e parece ser o atual queridinho dos pobres meninos que sonham ser jogadores de futebol. O que mais chama a atenção, motivo de comentários e cópias, é seu cabelo. Não bastasse ter esse corte, ele ainda tem a audácia de tingir de loiro.
O must de Vagner Love, do CSKA Moscou, também é o cabelo, e assim como Ronaldinho Gaúcho, adora um bling bling no pescoço. Ok, Love, você pode usar Armani, mas precisa estar escrito 854784578947589848 vezes na sua camiseta?

Djibril Aruun Cissé, que joga no Lazio, é mal-encarado por natureza. A roupa e os acessórios só pioram tudo. O non sense da mochila roxa sobre casaco + cardigan + camisa polo + cordão é algo, né? Na segunda imagem, as tattoos, a barba e o cabelo falam por si só. Animal! Na última imagem, muito medo desse casacão preto e de tudo mais.
Deixei para o final a cereja do bolo da breguice. Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, não se contagia pelos ares europeus meeeeesmo! Ele tem um corpo que comportaria qualquer look, mas prefere os de gosto duvidoso. Não fosse o cinto píton (blergh) e a clutch (pode?), estaria tudo perfeito no look 1, não é? No segundo, Crica escorregou na proporção e nas cores. A calça e o blazer poderiam ser ajustados e em tons mais próximos, escuros. Eu ainda trocaria o cinto e o sapato. O último look define todo nosso desprezo pelo excesso de dinheiro e falta de apuro estético dos jogadores. Ótimo, não?

Edição de imagens: Lucas Presotti

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Crash de estampas

Eu sempre brinco quando vejo alguma figura estranha antenada pela rua vestindo duas (ou mais) peças com estampas diferentes dizendo: Uau, que crash de estampas! E não é que a moda tomou conta das ruas? Claro que a maioria das pessoas que eu me deparo não são antenadas como eu disse, e sim, desavisadas. Poucas conseguem equilibrar peças de padronagens diferentes em um mesmo look e parecer cool. As fashionistas americanas e italianas sabem como ninguém manter a proporção das estampas sem parecer que mergulharam no closet e saíram. Vamos aprender com elas?

Os clicks do Face Hunter mostram um verdadeiro exagero de padrões e cores. Perceba que em todos eles, porém, há uma unidade na cartela de cores. No look 1, o verde e o mustarda comandam. As listras são prioridade, marcadas por pequenos círculos ao longo do desenho. No segundo look, o vermelho dá o fundo para pequenos motivos em tons pastéis avançarem. Já no terceiro, o floreado liberty toma conta da produção de fundo vermelho e bege.
Nas lentes do The Sartorialist, as estampas fotografadas vão além dos florais e geométricos. O importante aqui é equilibrar a proporção dos desenhos. Veja como o xadrez e o liberty da primeira imagem conversam abertamente. Ponto para a jaqueta jeans, que neutraliza o excesso de informação. Renda + zebra é possível? Lembre sempre de investir em um fundo-base para o resultado pontuar. Aqui, o preto e o branco são os responsáveis pelo sucesso. No terceiro caso, o que prevalece é o bom senso. Uma estampa chama mais atenção que a outra? Evidencie esta e ofusque a outra! Veja como os verdes se adequam perfeitamente.
As passarelas têm proposto combinações exóticas e nem por isso menos comerciais. Na coleção de Anna Sui, quadrados se mistruram a círculos em uma base azul e vermelha. Até na passarela os complementos são básicos e neutros. No segundo look, Marc Jacobs põe o xadrez vichy pra conviver com o argile. Em cores sóbrias, os motivos superpequenos se saem bem. Tons naturais são os mais fáceis de conviver. Nesse habitat, o que prevalece é a sintonia das cores. Veja que o riscado verde fica perfeito com a estampa de pássaros sobre fundo branco. Look de Carolina Herrera.

Em todos os casos, prefira usar se estiver com o shape em dia e conseguir segurar a produção sem parecer uma louca sem nexo. Decida se o lugar comporta a montaria e se você não vai chamar mais atenção que o desejado. E por fim, sucesso!


Pesquisa e edição de imagens: Lucas Presotti

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"Repetir roupa é sinal de assertividade"


Mesmo com muitas perguntas idiotas e de autopromoção, Glória manteve a pose e foi superssimpática com todos os jornalistas e blogueiros.

Na coletiva para a imprensa de moda que Glória Kalil deu no dia 27 de novembro na Courovisão, em Novo Hamburgo, contou sobre sua experiência como empresária, desde os anos 80 com a grife Fiorucci, até os dias de hoje, com consultoria. Sua passagem pela indústria possibilitou um esclarecimento maior em relação ao panorama atual, especialmente na área calçadista, mesmo que tenha maior vivência no setor têxtil.

Glória, que é jornalista, é um dos nomes mais importantes da moda brasileira. Elogiou tantas iniciativas de feiras para insumos calçadistas e disse que não existe correspondente na área de roupas. Mostrou como o mercado brasileiro de moda está longe de conquistar o exterior por não ter marcas fortes e como existe tanta mídia para pouco faturamento no setor. Sobre a explosão fast fashion, lembrou que o fenômeno faz com que as pessoas voltem sempre à loja para conferir as novidades, e isso é superpositivo.

Um dos destaques de sua fala foi a diferenciação entre indústria, comércio e consumidor final. "Antigamente, a indústria e o comércio mandavam; hoje, é o consumidor. E este é volúvel, mimado e conhecedor de marcas. Busca uma nova filosofia para o vestuário, com uma nova identidade na moda. Está agora dividido por interesse, mais do que por classe econômica", disse.

Segundo Glória, existe um “jeitão brasileiro” de se vestir, que se destaca dos outros: "Temos um estilo diferenciado de cabelos, sapatos, jeito de andar, tudo com uma pegada mais sexy e observadora". Enfatizou que repetir roupa é sinal de assertividade e que o consumidor precisa de “edição de moda” para sintetizar toda informação que consome. Uma das saídas mais importante para o mercado seria treinar a equipe de vendas, pois é nesse momento que todo o investimento em pesquisa, desenvolvimento e comunicação de uma marca acontece.

Explicou que, como no Brasil comprar é lazer, é preciso aproveitar para tornar esse momento ainda mais especial, com orientação de moda na venda. Na verdade, encarar não como “venda”, mas sim como “consultoria de moda”, pois é disso que os clientes precisam. A marca que fizer isso se diferenciará dentre todas, já que as pessoas têm informação, só precisam de edição.

Foto: Carolina Tremarin