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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Novo Hamburgo Fashion Day

                                                   Eu, entre alguns participantes do evento e Fernando Torquatto.
Mais um evento de moda sacudiu Novo Hamburgo no último dia 22. O NH Fashion Day trouxe nomes importantes da moda regional e nacional para a passarela, em sua terceira edição. Não fosse pela excelente DJ que comandava as pick ups e o papo entre os amigos e blogueiros conhecidos, a chatice de esperar uma hora e meia para começar teria sido insuportável.
 
Fernando Torquatto foi um dos destaques. O consultor de estilo maquiou as modelos que representaram as cinco décadas de história da Fenac, produtora gaúcha de eventos calçadistas. O global Sidney Sampaio também desfilou no NHFD, embora timidamente. Marcas como Via Uno e BGO apresentaram suas coleções. Fiquei surpreso com a Squad, que eu não conhecia e passei a admirar.

Na passarela da BGO, streetwear de primeira.
Pontos altos do desfile da grife gaúcha McBenett, especializada em couro.
Na Squad, peças lisas e básicas encheram o catwalk de graça.
Minha querida Spirito Santo e a alfaiataria street que sempre encanta.
A coleção da Via Uno veio bem pobrinha, com uma sensação deja vu de outras coleções.
  
Eram aguardados mil convidados, mas parecia não haver um terço disso presente. Uma pena para o cenário fashion gaúcho, que carece de eventos como este. No encerramento, muito espumante e chocolates descontraíram os fashionistas.

Edição de imagens: Lucas Presotti

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fernando Volken Togni e o caos organizado


Fernando Volken Togni é um designer gaúcho com quem eu tive o prazer de estudar e me formar. O cara sempre foi megatalentoso e de muito bom gosto. Suas ilustrações em vetor podem ser vistas nos sites e revistas mais hypados do planeta, como a Wired Magazine, a Computer Arts Magazine e The Cool Hunter.

Seu mais recente projeto, em parceria com a Grove, são cases para iPhone feitos à mão e gravados a laser em bambu. Togni também assina cases para iPad em couro com acabamento em madeira. Segundo o artista, os produtos são bem leves, de acabamento cuidadoso, e o material é superbonito e moderno. Quem resiste a esse trabalho incrível, ainda mais com o conceito "Eu organizei o caos dentro de mim"?

 Para comprar o case do iPhone, acesse http://www.grovemade.com/collections/iphone-4-case-artist-series/products/caos-organizado-i4-4s


Saiba mais sobre esse querido colega que nos enche de orgulho aqui.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

COKEtel de verão

Antes das compras e durante o espumante: Camila, a vendedora mais querida de todas, Vini, eu e o Ander, amigos queridões.

Aconteceu na última quinta-feira, no Shopping Moinhos em Porto Alegre, o lançamento da coleção verão da Coca Cola Clothing. A função foi aberta para blogueiros e jornalistas de moda e tomou conta da loja, que é a única no mundo. André Jório, brand director da marca, recebeu a todos com muita atenção e simpatia e falou sobre a história da empresa, o desenvolvimento da coleção atual e da próxima, além de explicar sobre como a loja foi desenvolvida. "Como cor predominante escolhemos o branco, e o vermelho característico da Coca coloriu os cabides", explica. Todo o piso da loja é feito com garrafas de vidro recicladas, e dentro há um refrigerador, à espera de umas cocas geladinhas. 

André Jório, o sorridente brand director, ao lado das blogueiras e de Liciane Brikalski, a dona da marca, que é uma fofa!

Pra quem não lembra, a coleção de verão da marca foi desfilada por Olivia Palermo no último Fashion Rio, cheia de referências 70's. O branco foi predominante, ao lado dos laranjas e beges. Florais, rendas clarinhas e as já tradicionais prints das camisetas encheram a passarela do clima bo-ho. Para efeito da década em questão, muitos ponchos, blusas de camurça e franjas que nem chegaram à coleção comercial. Aliás, pouco do que se viu no desfile está à venda.


Imagem de campanha: looks setentinhas supereasy de adotar.


Para saber mais, acesse o site da marca e o Facebook da loja.

As peças da campanha, em maioria, estão disponíveis na loja.
Edição de imagens: Lucas Presotti

sábado, 22 de outubro de 2011

O poder do cinto masculino



Modelo da Urban Outfitters, disponível no site por $24.

Para nós meninos, uma das coisas mais difíceis para incrementar o styling é adotar acessórios bacanas que realmente façam a diferença sem ficar over e parecer brega. Um dos itens mais clássicos da nossa gaveta de acessórios é o cinto, que a cada estação recebe uma repaginada. Mas me conta: quantas vezes você só comprou um cinto apenas para ajustar a calça ou a bermuda ao invés de dar um up na podução final? Pois isso mudou, meninos!


Para atualizar o cinto no verão, use com camisas e camisetas por dentro da calça ou pelo menos a parte da frente das peças. Looks de Londen Dager, Dolce & Gabbana e Louis Vuitton.


Nas passarelas internacionais, o hype é o cinto fino. O modelo preto da Londen Dager contrasta com os tons açucarados da camisa e da bermuda e combina com o sapato. Para não ficar careta, prefira um tom intermediário entre as peças e evite o efeito sapato/cinto da mesma cor. Para a Louis Vuitton (última imagem) a coordenação cromática é certeira. Repare que as peças não têm necessariamente as mesmas cores, mas todas são da mesma família. Na imagem do meio, da Dolce & Gabbana, um truque que pode ser copiado em casa: faça cintos com o cós de algum jeans que não usa mais e aplique em outras peças. Bacana, né?


Cores e mais cores divertem os looks de verão, todos arrematados por um bom cinto. Propostas de Ausländer, Alexandre Herchcovitch e Colcci.

Aqui no Brasil, os cintos diminuíram na largura, apesar de não serem tão finos quanto lá fora. Os campeões ainda são os beges e marrons, com destaque para os coloridos, em produções easy color blocking. Acima, combo perfeito da Ausländer, de camisa + bermuda de barra dobrada + mocassim + bolsa + cinto. Na de Alexandre Herchcovitch, o mesmo combo, mas com sandália. Para a Colcci, o cinto vem em formato de corda colorida fechada com uma simples amarração. Como complemento, blazer ajustado. Just perfect ;)


1. De lona, bege, da Renner: R$29,90 | 2. Listrado em lona com fivela dupla, Riachuelo: R$19,90 | 3. Couro croco da Zara: $59.90 
 
E para provar que é possível transformar os looks diários de forma eficiente e baratinha, veja alguns modelos de lojas de departamento, que podem ser comprados pela internet. Caprichem!


Edição de imagens: Lucas Presotti

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Momento Provador: BGO Company

Semana passada recebi algumas peças da BGO Company, uma empresa têxtil que atua há 19 anos no ramo, de Santa Catarina para todo o Brasil. A marca possui 7 lojas próprias onde comercializa peças exclusivas e ainda vende para multimarcas. O grupo também conta com linhas feminina (Miss Masy) e infantil (Miss Masy Teens e Kids e Bugaloo Teen e Kids). Confesso que à primeira vista me assustei com a profusão de printings das camisetas. Elas têm a parte frontal e traseira completamente estampada, mesmo na polo listrada. A melhor surpresa porém, foi a malha das peças. Superconfortável e com aspecto resistente, evoluiu  tranquilamente durante todo o dia que usei. Vesti o modelo cinza (acima) e adorei.

A polo não faz meu estilo, e como não pude escolher, não tive muito o que fazer. Experimentei e não consegui combinar, mas a cor-base é linda e ficou linda na minha pele clara, veja abaixo. A empresa parece ser bem estruturada, apesar de me enviar o CD com o lookbook e campanha completamente vazio. O catálogo chegou intacto e resolveu minha curiosidade em conhecer a marca. A coleção verão masculina traz muitas camisetas e polos (ultraestampadas) jeans cheios de interferências (que não me agradam particularmente) e boas bermudas de lavagem clara e justinhas que eu gostaria demais de ter recebido. Se quiserem me enviar com um CD gravado, eu topo, tá BGO? E falem a verdade, tô lindão, hein?


Se quiser conhecer mais da marca, acesse o site: www.bgocompany.com.br

Fotos: Fátima Dresch
Produção: Rosana Finger
Edição de imagens: Lucas Presotti

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Jogadores de futebol: muito dinheiro e pouco estilo

A união do dinheiro com o mau gosto é uma dupla explosiva para os jogadores de futebol. Para eles, a questão é gastar e exibir peças caras sem nenhuma conexão, e com muito brilho e informação. Na ânsia de ofuscar os outros colegas fora dos campos, vale tudo. Inclusive assumir a homossexualidade e usar cabelos megaestranhos. Eu só fico me perguntando uma coisa: esse povo não vive pela Europa, tem acesso às melhores coisas e lugares? Não tem nenhum amigo mais orientado pra ajudar ou um stylist para pagar?

Rycharlison é desses. O Google me disse que ele joga no Atlético Mineiro, mas isso não interessa. Repare na façanha do look 1, acima. Rick (haha) saiu todo bonito às compras vestindo lencinho estampado na cabeça e maxibolsa. Na segunda tentativa fashion (not) a temível gola para fora de um blazer branco. E pra fechar com chave de ouro, o combo baby look + colete + lenço. Ah! e os lindos cabelos.

Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo, é a cara da pobreza, apesar de ser multimilionário. Capricha nas regatas e camisetas ultraestampadas combinadas à bermudas na mesma linha. Note a belezura dos cordões. O primeiro é uma enorme cruz. o segundo, uma gargantilha presa ao pescoço, e a última, um R de... hehe.
Nosso queridíssimo Neymar (nosso?) joga no Santos e parece ser o atual queridinho dos pobres meninos que sonham ser jogadores de futebol. O que mais chama a atenção, motivo de comentários e cópias, é seu cabelo. Não bastasse ter esse corte, ele ainda tem a audácia de tingir de loiro.
O must de Vagner Love, do CSKA Moscou, também é o cabelo, e assim como Ronaldinho Gaúcho, adora um bling bling no pescoço. Ok, Love, você pode usar Armani, mas precisa estar escrito 854784578947589848 vezes na sua camiseta?

Djibril Aruun Cissé, que joga no Lazio, é mal-encarado por natureza. A roupa e os acessórios só pioram tudo. O non sense da mochila roxa sobre casaco + cardigan + camisa polo + cordão é algo, né? Na segunda imagem, as tattoos, a barba e o cabelo falam por si só. Animal! Na última imagem, muito medo desse casacão preto e de tudo mais.
Deixei para o final a cereja do bolo da breguice. Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, não se contagia pelos ares europeus meeeeesmo! Ele tem um corpo que comportaria qualquer look, mas prefere os de gosto duvidoso. Não fosse o cinto píton (blergh) e a clutch (pode?), estaria tudo perfeito no look 1, não é? No segundo, Crica escorregou na proporção e nas cores. A calça e o blazer poderiam ser ajustados e em tons mais próximos, escuros. Eu ainda trocaria o cinto e o sapato. O último look define todo nosso desprezo pelo excesso de dinheiro e falta de apuro estético dos jogadores. Ótimo, não?

Edição de imagens: Lucas Presotti

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Crash de estampas

Eu sempre brinco quando vejo alguma figura estranha antenada pela rua vestindo duas (ou mais) peças com estampas diferentes dizendo: Uau, que crash de estampas! E não é que a moda tomou conta das ruas? Claro que a maioria das pessoas que eu me deparo não são antenadas como eu disse, e sim, desavisadas. Poucas conseguem equilibrar peças de padronagens diferentes em um mesmo look e parecer cool. As fashionistas americanas e italianas sabem como ninguém manter a proporção das estampas sem parecer que mergulharam no closet e saíram. Vamos aprender com elas?

Os clicks do Face Hunter mostram um verdadeiro exagero de padrões e cores. Perceba que em todos eles, porém, há uma unidade na cartela de cores. No look 1, o verde e o mustarda comandam. As listras são prioridade, marcadas por pequenos círculos ao longo do desenho. No segundo look, o vermelho dá o fundo para pequenos motivos em tons pastéis avançarem. Já no terceiro, o floreado liberty toma conta da produção de fundo vermelho e bege.
Nas lentes do The Sartorialist, as estampas fotografadas vão além dos florais e geométricos. O importante aqui é equilibrar a proporção dos desenhos. Veja como o xadrez e o liberty da primeira imagem conversam abertamente. Ponto para a jaqueta jeans, que neutraliza o excesso de informação. Renda + zebra é possível? Lembre sempre de investir em um fundo-base para o resultado pontuar. Aqui, o preto e o branco são os responsáveis pelo sucesso. No terceiro caso, o que prevalece é o bom senso. Uma estampa chama mais atenção que a outra? Evidencie esta e ofusque a outra! Veja como os verdes se adequam perfeitamente.
As passarelas têm proposto combinações exóticas e nem por isso menos comerciais. Na coleção de Anna Sui, quadrados se mistruram a círculos em uma base azul e vermelha. Até na passarela os complementos são básicos e neutros. No segundo look, Marc Jacobs põe o xadrez vichy pra conviver com o argile. Em cores sóbrias, os motivos superpequenos se saem bem. Tons naturais são os mais fáceis de conviver. Nesse habitat, o que prevalece é a sintonia das cores. Veja que o riscado verde fica perfeito com a estampa de pássaros sobre fundo branco. Look de Carolina Herrera.

Em todos os casos, prefira usar se estiver com o shape em dia e conseguir segurar a produção sem parecer uma louca sem nexo. Decida se o lugar comporta a montaria e se você não vai chamar mais atenção que o desejado. E por fim, sucesso!


Pesquisa e edição de imagens: Lucas Presotti

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"Repetir roupa é sinal de assertividade"


Mesmo com muitas perguntas idiotas e de autopromoção, Glória manteve a pose e foi superssimpática com todos os jornalistas e blogueiros.

Na coletiva para a imprensa de moda que Glória Kalil deu no dia 27 de novembro na Courovisão, em Novo Hamburgo, contou sobre sua experiência como empresária, desde os anos 80 com a grife Fiorucci, até os dias de hoje, com consultoria. Sua passagem pela indústria possibilitou um esclarecimento maior em relação ao panorama atual, especialmente na área calçadista, mesmo que tenha maior vivência no setor têxtil.

Glória, que é jornalista, é um dos nomes mais importantes da moda brasileira. Elogiou tantas iniciativas de feiras para insumos calçadistas e disse que não existe correspondente na área de roupas. Mostrou como o mercado brasileiro de moda está longe de conquistar o exterior por não ter marcas fortes e como existe tanta mídia para pouco faturamento no setor. Sobre a explosão fast fashion, lembrou que o fenômeno faz com que as pessoas voltem sempre à loja para conferir as novidades, e isso é superpositivo.

Um dos destaques de sua fala foi a diferenciação entre indústria, comércio e consumidor final. "Antigamente, a indústria e o comércio mandavam; hoje, é o consumidor. E este é volúvel, mimado e conhecedor de marcas. Busca uma nova filosofia para o vestuário, com uma nova identidade na moda. Está agora dividido por interesse, mais do que por classe econômica", disse.

Segundo Glória, existe um “jeitão brasileiro” de se vestir, que se destaca dos outros: "Temos um estilo diferenciado de cabelos, sapatos, jeito de andar, tudo com uma pegada mais sexy e observadora". Enfatizou que repetir roupa é sinal de assertividade e que o consumidor precisa de “edição de moda” para sintetizar toda informação que consome. Uma das saídas mais importante para o mercado seria treinar a equipe de vendas, pois é nesse momento que todo o investimento em pesquisa, desenvolvimento e comunicação de uma marca acontece.

Explicou que, como no Brasil comprar é lazer, é preciso aproveitar para tornar esse momento ainda mais especial, com orientação de moda na venda. Na verdade, encarar não como “venda”, mas sim como “consultoria de moda”, pois é disso que os clientes precisam. A marca que fizer isso se diferenciará dentre todas, já que as pessoas têm informação, só precisam de edição.

Foto: Carolina Tremarin

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O estilo das poderosas "editrixes" da década

O termo "editrix" foi cunhado nos anos 60 para qualificar as poderosas editoras de moda da época. Afinal, sempre foram elas que "mandaram e desmandaram" no quesito estilo. Passados muitos anos, a profissão se atualizou e as editoras adoram aparecer mais do que as próprias modelos e vivem fazendo pose em blogs de street style no vaivém das semanas de moda. Conheça algumas das principais "editrixes"da década e como seu estilo influencia toda a cadeia.
Anna Dello Russo, da Vogue Japão: pura irreverência fashion.

A atual editora de moda da Vogue Japão é uma das mais festejadas e fotografadas do circuito. Fashion victim assumida, investe em looks maximalistas e dramáticos que dividem opiniões. Tudo porque la Russo veste apenas peças recém-saídas das passarelas, tudo muito exótico e conceitual. Maluca por joias e sapatos, comprou um apartamento só para guardar seu acervo de 4 mil pares. Bem diferente de suas contidas colegas, Anna faz da moda uma expressão artística e diverte a todos com sua simpatia e excentricidade.  Mesmo exagerada, a editora tem plena consciência de seu trabalho. Prova disso é a experiência de 18 anos na Vogue Itália.

Substituta de Carine Roitfeld na Vogue França, Emmanuele Alt é bem menos clássica que a antecessora e bem mais urbana que as demais colegas. Se fosse para delimitar os hits de seu figurino, estes seriam um jeans skinny sequíssimo, uma jaquetinha estruturada e botas superaltas. Low profile e consciente, é apontada como uma das "editrixes" mais reverenciadas do cenário fashion. Nos blogs de street style, Alt é 100% inspiração.

Julia Sarr Jamois, da Wonderland: smart urban e étnica.

A mais street das editoras de moda leva para seu closet o visual das ruas de Londres. O must do estilo de Julia são suas referências étnicas em sintonia com os lançamentos da temporada mais a leveza do street style. Responsável pela revista inglesa Wonderland, Julia vai dos agasalhos esportivos aos vestidinhos de menina sem perder a elegância.

Giovanna Battaglia, da Vogue Homem Itália: la prima donna italiana.

Ladylike assumida, a editora da L'uomo Vogue Itália investe na boa alfaiataria mixada com diversas texturas e estampas mil. Adepta de bons casaquetos e vestidos de cintura marcada, Giovanna não tem medo de repetir peças e capricha nos acessórios exagerados. Nos pés, os sapatos megaelaborados e os saltos vertiginosos têm vez. A graça do estilo dela está na sofisticação da silhueta superfeminina com base nos tons neutros aliada a um pézinho no exagero.
 
Nina Garcia, da Marie Claire americana: neutros poderosos.

Responsável pela Marie Claire americana, Nina Garcia tem vasta experiência de moda: trabalhou para Marc Jacobs e é jurada do programa Project Runway. Nina é a mais contida das colegas, mas não menos elegante. Ela aposta na sobriedade do preto e do bege em peças atemporais.


Pesquisa e edição de imagens: Lucas Presotti

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Branco é o novo preto!

Vestido ladylike branco com acessórios pretos para Jason Wu (imagem1). No centro, a transparência em branco com top e hot pants na mesma cor para Dolce & Gabbana. Na última proposta, a pegada 20's de Marc Jacobs.

As passarelas internacionais confirmaram o que dezenas de antenados nas ruas já estavam cansados de saber: o branco é o novo preto. Pelo menos no verão, não tem pra mais ninguém. A cor refresca os dias abafados, ilumina e dá um tempo nas cansativas combinações color blocking.

hype mesmo é usar o branco em looks monocromáticos, combinado a sapatos pesados e em cores contrastantes, como preto e marrom. Summer boots e meias-patas são ótimas pedidas. Bijoux douradas ajudam a fazer o contraponto necessário para uma produção requintada e leve. A cor apenas não é indicada para quem está acima do peso, pois evidencia ainda mais o corpo.
Nos blogs de moda de rua, a ordem é o branco! Monocromia na roupa e acessórios escuros em fotos para o site da Harper's Bazaar nas semanas de moda de NY (imagens 1 e 2) e Milão (imagem 3)

Shorts e pantalonas, as peças hit da temporada, recebem o tom e complementos coloridos. Looks das fashionistas presentes na semana de moda de Nova York.

Esguia e única, só Gisele segura o tubinho branco, que saiu do sério com a faixa e os sapatos pretos. Mais contidas, porém não menos elegantes, Uma Thurman e Rachel McAdams. Destaque para a sandália metalizada de Uma.
O shape casulo é permitido apenas para as supermagras, como Eva Longoria (imagem 1). Ponto para os sapatos de cor vibrante. Comportadas, Katie Holmes e Rihanna acertam nas proporções e coordenam com sapatos clássicos.
Pesquisa e edição de imagens: Lucas Presotti

domingo, 25 de setembro de 2011

Duelo de verão: docksides x mocassins

Modelos supercoloridos, da Donadelli.

Em tempos de tendência de sapatos masculinos flat, já passaram por nós os modelos slip on e os temidos sapatênis. Mais recentemente, os tênis tipo All Star foram reproduzidos por quase todas as marcas e acabaram calçando todo mundo, assim como as espadrilles masculinas, que estão invadindo as ruas. Eu já havia antecipado a tendência aqui. Desde a estação passada, propostas de docksides e mocassins vieram com força. Contudo, a confusão é grande. Como diferenciar um de outro? Como e onde usar?

Pra começo de conversa, é importante reconhecer o shape do calçado. Os docksides são mais estruturados e têm solado de borracha alto, enquanto que os mocassins são baixos e geralmente têm solado formado por bolinhas de borracha. No caso dos docksides, o cadarço é de couro e percorre toda sua extensão lateral. Já os mocassins são afinados e têm, na maioria das vezes, um cordão ou fivela na face. É melhor ver para entender.

Pharrell Williams, Rodrigo Hilbert e Zac Efron são celebridades adeptas dos docksides.


Da direita para a esquerda, o modelo "Baltazar", de Jorgito Donadelli (R$245,00); Carmim (R$319,00) e o tradicional "Spinnaker", da Sebago (U$100,00). Todos à venda no site das marcas. 

O uso de ambos é bastante comum. Devem ser calçados sem meias e ficam mais legais à mostra. Acompanham bermudas e shorts na boa, embora o hype da estação seja usar com calças jeans ou de sarja justas e mais curtas, ou ainda, com a barra dobrada. São informais e frequentam passeios ao ar livre e trabalhos mais descolados. Nas festas de verão à beira da piscina ou na praia, são superbem-vindos, lembrando sua origem náutica. E aproveitando a onda color blocking, não há regras para combinação de cores.

O precursor dos mocassins, Elvis Presley, ao lado do chatinho Fiuk e de Scott Disick, marido de Kourtney Kardashian. Veja que com calça larga, os mocassins parecem desatualizados.

Eu, particularmente, não sou muito fã dos mocassins. O último modelo, de Pedro Lourenço, para a Riachuelo (R$129,90), eu experimentei e ficou estranho. O primeiro é do Urban Outfitters (U$129,00) e o segundo, da Daslu (R$450,00), ambos disponíveis no site das marcas.

Pesquisa e edição de imagens: Lucas Presotti

J'adore Dior (L)



Pra diva nenhuma botar defeito, o mais novo comercial do perfume J’adore, da Dior, é impecável. Inteiramente filmado na famosa Sala dos Espelhos (Galerie de Glaces) do Castelo de Versalhes, na França, é encabeçado pela estonteante Charlize Theron, ao lado de ninguém mais, ninguém menos do que Grace Kelly, Marlene Dietrich e Marylin Monroe. Isso mesmo! As divas foram “revividas” pelas mãos do diretor Jean-Jacques Annaud. A trilha é Heavy Cross, de Gossip.

sábado, 24 de setembro de 2011

De blazer no verão

Nas passarelas internacionais, em ordem, as propostas de Paul Smith, Marc Jacobs e G-star.
O poder de um costume completo é inegável. Este conjunto de peças representa uma das indumentárias mais emblemáticas do mundo da moda. Aos poucos, porém, o conjunto foi desmembrando, e, camisa, colete, calça e blazer passaram a ser usados independentemente e com peças mais informais, inclusive pelas mulheres. O uso do blazer à parte do costume é uma tendência marcante para a próxima estação, presente em diversas coleções nacionais e internacionais e já ferve nos blogs de street style. E são as mulheres as principais responsáveis pela atualização da peça para o verão 2012.

Blazers são atemporais e aparecem em quase todas as coleções, dependendo, é claro, do material e do corte. Para os dias mais frescos do próximo verão, a peça de alfaiataria é must have, substituindo as jaquetinhas do verão passado. Os cortes atuais são ora mais larguinho e comprido, quase um blazer-vestido, ora ajustado e curto. Podem ser usados em todos os momentos do dia, e vão bem aos compromissos de trabalho, até às relaxantes happy hours.
Maria Bonita, Colcci e Cori apresentaram suas propostas nos desfiles de verão nacionais.
Por serem versáteis, arrematam looks urbanos, com calça, short jeans e regata, ou então românticos, combinados a vestidinhos fluidos e macaquinhos. Para ocasiões mais formais, combinar peças de alfaiataria, com calças e shorts, garantem um resultado elegante. Arregaçar as mangas e usar relógios e pulseiras de todos os tipos, enrolar um lenço leve no pescoço e fechar com summer boots e oxfords nos pés são ótimos truques de styling.
Os blazers para os dias amenos do verão são hit absoluto lá fora. Acima, cliques do Milan Street Fashion, Face Hunter e The Sartorialist.
A tendência vem ao encontro das propostas minimalistas e limpas da temporada, totalmente o opostos das estações passadas, quando o exagero teve seu ápice. Nessa ode à boa alfaiataria, clássica e atemporal, os blazers femininos apontam para uma vestimenta mais sofisticada, mesmo nos dias quentes. É para usar sem medida.


Edição de imagens: Lucas Presotti

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sapatilhas: pra sempre hit

Elas não são novidade e aparecem nas coleções e nos pés das mais clássicas às mais antenadas há bastante tempo. As sapatilhas, preferência até o século XVI, quando ninguém curtia muito salto, fizeram até os homens se renderem. Na época, os meninos também usavam sapatinhos baixos que lembram os modelos femininos baixos de hoje.

A popularização viria mesmo com Brigitte Bardot, praticante de ballet clássico, que pediu para Rose Repetto – da marca de produtos de ballet Repetto – que fizesse um modelo de sapatilha que ela pudesse usar informalmente. O resultado foi o modelo Cendrillon, criado em 1956, que Bardot usou em cena no filme “E Deus criou a Mulher”, de Roger Vadim, e também no tapete vermelho do Festival de Cannes daquele ano.

Contudo, a tendência se fixaria quando, um ano depois, Audrey Hepburn usaria ballerinas no filme “Cinderela em Paris”, com vestido de gala. Muitos anos e várias propostas depois, as sapatilhas são febre entre as meninas. O filme Cisne Negro atualizou as sapatilhas nos pés de Natalie Portman. As coleções de inverno brasileiras da New Order e da Maria Bonita Extra trouxeram os modelos para a atualidade, no maior clima aula de ballet.

Na passarela do último desfile da Chloé, as sapatilhas apareceram usadas com vestidos longos e fluidos.

O modelo é democrático e fica bem nos pés de todo tipo de mulher. Basta prestar atenção ao momento. Elas vão bem em ocasiões informais, no trabalho, e até em festas. Use as coloridas e sem aplicações para o dia, com vestidinhos leves, macaquinhos, jeans skinny e shorts. À noite, abuse das mais sofisticadas, com aplicações metalizadas com vestidos e saias.

A Maria Bonita Extra trouxe bailarinas street para o inverno 2011 da marca. As sapatilhas apareceram com bermudas, saias longas e leggings.

Bailarinas militares para o inverno 2011 da New Order no Fashion Rio. Veja como as sapatilhas podem ser democráticas.

Celebridades internacionais adeptas da tendência: Cameron Diaz, Paris Hilton e Kate Moss.