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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Os vestidos de festa mais legais da temporada

Essa época é sempre igual: meninas alucinadas atrás de um vestido perfeito para a formatura da amiga, o jantar de final de ano do curso, o amigo-secreto do estágio, a ceia de Natal da família. E lá vão elas na última hora procurar o melhor caimento, a cor certa, o corte ideal.

De praxe já sabemos que as melhores cores da estação são as aquereladas, esmaecidas ou sorbet. Pegue o fluor do verão passado, dilua em branco ou bege e saberá do que estou falando. Os tons são delicados mesmo, e ficam lindos se combinados a acabamentos rendados, drapeados e plissados. É a cara do neo-romântico.
Coral é a cor must have do verão. Fica linda com um acessório ou um sapato turquesa, que é outra cor-desejo. Quer cortes mais funcionais e lindos do que esses? Estrutura no lugar certo é tudo!
Pra quem ainda tem medo de arriscar e errar o "pretinho" é sempre solução. Mas eu ainda insisto na criatividade das cores. Os modelos acima ficam ótimos quando ajustados na cintura por uma fita ou cinto. Prefira usá-los com modelos de sapato e cores mais abertas.

O corte pode ser uma combinação de ajustado no peito e fluido embaixo; de shape todo justo ou totalmente largo, lembrando os vestidos camiseta que nasceram no verão passado. Pode ser tomara que caia, gola canoa, ou manguinhas. Esqueça as "alcinhas" dos anos 90, please! Eles devem se encerrar um palmo acima dos joelhos se você tem até 25 anos, estar no joelho se você tem até 35 anos e um palmo abaixo dos joelhos se tem até 45 anos.
O novo azul, herdeiro do bic e parente do turquesa é esse tom petróleo, super elegante. Tá cheinha? Eleja a túnica, esse mini caftan da segunda imagem e reforce o enchimento do soutien. Marque bem o colo e você estará perfeita para qualquer festa.

Um bom truque de styling é amarrar um cinto fino marcando bem uma cintura alta. Para quebrar um pouco do doce da cor e do corte, vale arrematar com uma sandália de salto estruturado ou uma ankle boot. Acessórios dourados como correntinhas com lacinhos e pulseiras largas ficam ótimas com esse look. O cabelo deve seguir a linha e pode aparecer solto, com cachos, um rabo de cavalo ou uma trança de lado.
Quem resiste a elegância de uma renda? Aqui o charme fica por conta do tecido mesmo: os cortes são simples e por isso mesmo extremamente elegantes. Perceba o decote e as mangas. Tudo super contido.
Para uma carinha lady like, que tal o revival do plissado (imagem 1)? Ou o já básico cocktail dress (imagem 2)? Não tem erro! Não se preocupe se não está com o bronzeado em dia para usar essas cores apagadas. O bacana é mostrar o corpo saudável e branco mesmo, assim como as poderosas de Hollywood.

Todos os modelos acima são da fast fashion Zara, disponíveis para compra aqui. Mas fast fashion e festa combinam? Bem, considere onde vai acontecer sua festa, se as convidadas terão acesso fácil às redes de departamento e se seu bolso não pode mais. Essas são apenas sugestões de modelos que você pode encontrar em qualquer marca ou até mesmo pedir para uma excelente costureira se inspirar para você! Boa sorte e boas festas!

Edição de imagens: Lucas Presotti.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Guia: Henley shirts

Vestuário masculino é algo difícil de inovar. À parte de camisas, camisetas, calças e bermudas, temos poucas opções. A solução para o mercado de moda é inovar nos cortes dessas peças e resgatar modelagens antigas que já fizeram sucesso. Um desses casos é a camisa Henley.

De formato T, com mangas curtas ou compridas, ela não tem colarinho e possui uma fileira de 2 a 5 botões. É muito similar a uma camiseta de pijama ou a uma camisa polo, claro, sem a gola. A peça recebeu esse nome por causa dos remadores da cidade inglesa de Henley-on-Thames, que a usavam como uniforme.
Imagem dos remadores ingleses que inspiraram o modelo de camisa.

O modelo foi muito popular nos anos 70 e vem sendo proposto durante algum tempo, mas parece que só agora é aceito e usado ao redor do mundo. Os meninos de fora, em países europeus como Itália e França usam direto, além dos americanos e canadenses. Aqui no Brasil o comeback se iniciou com as últimas coleções do Fashion Rio verão.
Os modelos acima são da Urban Outfitters. Cinza, 28 dólares; com capuz, em azul, 38 dólares. À venda no site.

Versões do modelo para a American Apparel. A listrada sai por 74 reais, e a que imita uma polo custa 144 reais.

Eu tenho algumas camisetas lindas com esse corte. Uma delas é da Chasin e minha sobrinha linda e amada me trouxe de Amsterdam nesse inverno. Ela é rosa e super ajustada, linda demais! Por ter diversos acabamentos, como capuz, mangas em comprimentos diferentes e cores mil, a camiseta Henley é um coringa e não vê contra-indicações. Recomendo usá-la de modo informal, com jeans e shorts, para todos os públicos.
A mais recente coleção de Paul Smith traz a Henley em versão azul brilhante e coladinha (imagem 1) e mais folgada em azul claro (imagem 2). Ambas usadas sob jaquetas.
No lookbook spring 2010 da grife italiana Mario Grifoni, as camisas tem a maior cara de pijama. Deliciosas, não? Atenção para as já consagradas barras dobradas!
A imagem que abre o post mais essa logo acima mostram modelos da LNA spring 2010. A primeira tem gola mais aberta e shape justo. Essa última segue o conceito mas inova ao abolir as mangas. Mesma ideia para a brasileira Auslander, na segunda imagem.
Mais ideias brasileiras apresentadas no último Fashion Rio. Aqui, a Redley mostra como usar as Henleys com bermudas. Vamos combinar que o modelo em rosa apagado com abotoamento transversal e bolso canguru (segunda imagem) é irresistível, hein?
Bermudas ousadas para camisas básicas. Easy tops que vão bem com qualquer bottom, de qualquer formato, comprimento, tecido, padronagem ou cor. As versões acima são da carioca British Colony.

edição de imagens: Lucas Presotti

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Grandes meninas

A vida inteira fomos acostumados a ouvir que corpo bonito era sinônimo de muita malhação e dieta. É fato que cuidar da alimentação e praticar exercícios físicos é bom pra todo mundo. Se nos deixa mais bonitos, melhor ainda, não é mesmo? Pois ser gordinho sempre esteve fora de moda, até que a revolução das meninas mais cheinhas se iniciasse através de blogs no chamado movimento Plus Size.
Beth Ditto (primeira imagem) e Preta Gil (acima), dois exemplos de meninas plus size orgulhosas lá fora e aqui.

Depois que essas corajosas rechonchudas começaram a se valorizar, aceitar os quilinhos extras e reivindicar que o mercado atendesse aos seus desejos de consumir moda, tamanhos grandes começaram a invadir vitrines e prateleiras de lojas em todo mundo.
Editorial da revista Cosmopolitan Australia, com as modelos e irmãs Courtney e Laura Wells. A primeira, plus size, e a segunda straight size.

Todos os dias, um número maior de peças recebe etiquetas GG, XG, XX. Marcas e estilistas renomados como Chanel, Dolce & Gabbana, Alexander McQueen, YSL, Fendi e Roberto Cavalli já planejam investir em coleções até o número 48. Em alguns casos, até o 54. Aqui no Brasil, a Renner é precursora no segmento.
O show de formosura Mariah Carey é o melhor exemplo do fenômeno na música internacional.

O que era fashion virou fa(t)shion, pelo menos nos blogs que não param de ser criados. Lá, meninas acima do peso mostram como ser lindas e atuais sem sofrer para se tornarem magras. Confira aqui e aqui alguns deles. Um novo mercado passa a surgir na moda, não só em modelagens de tamanhos grandes, mas também com a invasão das modelos plus size no mainstream. Até o programa America's Next Top Model, que seleciona new faces todos os anos, recebe inscrições desse biotipo de meninas. Além que ter que se submeterem a pressão da competição, submetem-se ainda à pressão de serem gordinhas. Elas tem que dobrar seu desempenho, para pelo menos chegar ao nível das modelos magras.
A Ivete eu coloquei aqui por pura maldade. Só porque ela se acha magra quando na verdade ela é cheinha e chatinha.

Algo que também estamos super acostumados a acompanhar em sessões de moda em sites e programas de TV são as famosas dicas do que "pode" e "não pode", para gordinhas e gordinhos. O que vale é o bom senso sempre. Minha intenção com esse post não é debater esse quesito, ainda mais porque se essas meninas e meninos se sentem bem na forma em que estão, de que vale dizer que listras verticais "não pode"? Bobagem! Certo?
Eventos de moda temáticos estão acontecendo em todo o Brasil, e repercutindo no exterior. A Vogue Curvy (é até a Vogue tem edição especial!) recentemente noticiou o Plus Size Fashion Weekend (acima).

Via de regra, gordinhos e gordinhas devem respeitar suas curvas extras com tecidos mais encorpados, como alfaiataria, e menos molengos como malhas, por exemplo. Estampas são permitidas, desde que acompanhando a proporção do corpo.
Aliás, esse é um ponto super importante. Quantas vezes você já passou por uma fofinha com uma bolsa minúscula a tiracolo? Fica muito ruim, né? Portanto: tamanhos grandes, acessórios e estampas grandes. Nada de querer entrar em um tamanho menor ou usar uma peça só porque é tendência. E isso não vale só para o pessoal plus size, concordam?
Desfile da grife italiana Elena Mirò, especializada em tamanhos grandes, na Semana de Moda de Milão.
Me agrada muito esse tipo de roupa estruturada para as meninas e mulheres maiores. Esses modelos são da Trentacosta. Mesmo assim precisa de uma lista do que "pode" ou não? Confere aqui o que elas mesmas pensam.