A grife Uma sempre teve uma ligação com o esporte. Nessa coleção, a estilista Raquel Davidowicz propõe, contudo, uma adesão ao artesanal. Assim, a passarela esteve contaminada por uma quebra de conceito muito interessante.
Todos os modelos vestiam uma espécie de touca de natação. Me deu uma aflição louca ver todos assim e ainda super cobertos em pleno verão. Os clientes da Uma não passarão frio no inverno. Looks cobertíssimos, com golas mega altas predominaram. Blusas e casacos apareceram certeiros, prontos pra combinar com o que já se tem em casa. "Inovações" em calças sarouel e saias clochard. Aspas porque as novidades são da estação, e não da grife.
Em cores, o preto de sempre contrastado com vermelho. Também aparece o branco e uma estampa estranhosa de xadrez meio apagado, como se fosse um desenho em papel. Lindos os suéteres masculinos e as botas brancas femininas. E só. Beijos.
1 se meteram:
Se a idéia da criação do conceito for originalidade, tudo bem. Mas não vejo outra serventia em comprar uma roupa esportiva de INVERNO, onde o conceito foi criado unindo um acessório para uso exclusivo na água e roupas quentes,que devem ser usadas secas. Entendo o uso das mantas, porque o quê da questão é o "estilo esportivo". De resto... Peço desculpa por minha ignorância e, talvez, o uso indevido da palavra conceito, se tratando de moda, mas como tu costuma usá-la muito, não cosigo conter a curiosidade de saber qual a linha tênue entre a realidade das passarelas e a realidade do dia-a-dia. Impertinência é um dom, mas não é usado para ofender. Sexta-feira. Nada pra fazer. Tive de dar uma passada no blog do meu amigo. Não me contive. Quando vi, meus dedos estavam se mexendo e algo aparecia na tela.
Abraço
Obs.: se quiser apaga, mas argumente, nem que seja por e-mail. Aguardo.
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