quarta-feira, 18 de março de 2009

E o Clô virou purpurina!

Lamentável perdermos uma figura tão importante no imaginário brasileiro como Clodovil Hernandez. "Importante por que?", perguntariam aqueles que odeiam o costureiro. E eu respondo: Porque apesar de Clô abusar de sua fama para arrasar com todo mundo, foi um importantíssimo nome na moda brasileira, e se fez ouvir sendo homossexual em uma época cheia de tabus e preconceitos.


Mas uma coisa é certa: ou se ama ou se odeia Clodovil. Não existe meio termo. E também, só porque ele se foi, não vale endeusar e render milhões de homenagens desnecessárias. Esse é um grande mal das pessoas, especialmente aqui no Brasil. Consagrar grandes nomes somente depois de sua morte. Até porque, enquanto deputado, Clô só deu bafão e que eu saiba não fez nada de importante no cargo político.

Enquanto costureiro - denominação de sua época, anos 60 e 70 -, participou de um momento áureo da moda, onde se fazia alta costura para as senhoras finas da sociedade. Começou vendendo seus desenhos aos 16 anos, para grandes magazines e também foi premiado por figurinos de teatro. Na TV, passou por quase todas as emissoras, e sempre era mandado embora por causa de seu comportamento, digamos, bafônico.

Pois bem, Clô se foi, e o que fica é a lembrança de uma irene bem louca, disposta a confusão 24h por dia, elegantérrima e rival de Ronaldo Ésper. "Corrão!!!"

"Arrasayyy!"

1 se meteram:

e alem de tudo, super bem resolvido.